Mesmo com o alívio no preço de alguns alimentos, o brasileiro continua sentindo no bolso os efeitos de uma inflação resistente. Em junho, o índice oficial de preços subiu 0,24%, elevando o acumulado dos últimos 12 meses para 5,35%, o que ultrapassa a meta estabelecida pelo governo. Com isso, o Banco Central terá que justificar e explicar por que os preços continuam acima, mesmo com a taxa básica de juros em um dos maiores patamares dos últimos anos.
A resposta oficial do BC é uma exigência do novo modelo de metas contínuas, onde sempre que a inflação ultrapassa o limite por seis meses consecutivos, o Banco Central precisa se explicar.
Alimentos tiveram queda nos preços, mas a conta de luz aumentou
Em junho, os preços dos alimentos tiveram uma queda. Itens básicos como ovos (-6,58%), arroz (-3,23%) e frutas (-2,22%) ficaram mais baratos. No entanto, a enegeria elétrica residencial aumentou quase 3% em um mês, em razão da volta da bandeira tarifária vermelha que adiciona um custo extra de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos.
Além da energia, outros serviços também pressionaram os preços. O transporte por aplicativo, registrou alta de 13,77% em junho. As passagens aéreas tinhaM tido uma queda no mês anterior, mas, voltaram a subir.
Expectativas para a inflação
De acordo com as projeções mais recentes do mercado, a inflação deve fechar 2025 em 5,18%, ainda acima do teto da meta. E, por enquanto, não há expectativa de cortes nos juros, o Banco Central já sinalizou que a taxa deve permanecer elevada por um período “bastante prolongado”.
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