Desenrola Brasil: Programa já limpou o nome de 10 milhões com dívidas de até R$ 100


Ministério da Fazenda afirmou no domingo (10) que 10 milhões de pessoas com dívidas de até R$ 100 já tiveram o nome limpo por meio do Desenrola Brasil, programa de renegociação de dívidas lançado neste ano pelo governo federal.

“É para comemorar! Com o #DesenrolaBrasil, pessoas com dívidas de até R$ 100 foram desnegativadas, chegando ao marco de 10 milhões de desnegativações”, diz publicação da pasta nas redes sociais.

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desnegativação automática pelos bancos participantes faz parte da primeira etapa do programa.

Renegociação de dívidas

Os dados mais recentes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) apontam que foram negociados R$ 11,7 bilhões exclusivamente pela Faixa 2 do Desenrola, que abrange a população com renda de dois salários mínimos a R$ 20 mil por mês.

O número de contratos de dívidas negociados alcançou 1,6 milhão, beneficiando 1,25 milhão de clientes bancários, de 17 de julho a 1º de setembro.

Imagem: rafapress / logo Divulgação/GOV.BR / editado por Jornal Contábil

Próximas fases

O Ministério da Fazenda também estendeu até a terça-feira (12) o prazo de término para inscrição de credores interessados em participar da terceira fase do programa. O prazo anterior ia até o último sábado (9).

Os credores terão até essa data para concluir a habilitação no Desenrola, que pode ser realizada no Portal Credor.

A fase de inscrição se iniciou no último dia 28 e é importante para o governo iniciar a terceira fase do Desenrola, que vai renegociar dívidas de pessoas que ganham até dois salários mínimos ou que estão inscritos no Cadastro Único, com garantia do Tesouro Nacional.

Nesta etapa, o rol de credores é mais amplo, incluindo varejistas e companhias de serviços públicos, além dos bancos que já estão participando da fase 2.

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Fase 3 da renegociação de dívidas

O Ministério da Fazenda trabalha com a expectativa de início de renegociação pelo público alvo em setembro.

As operações na fase 3 serão garantidas com o montante de R$ 8 bilhões do Fundo Garantidor de Operações (FGO). Todas as fases do Desenrola se encerram no dia 31 de dezembro.

Fonte: Seu Dinheiro



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Projeto de Lei Regulamenta Compensação de R$ 27 Bilhões em ICMS para os Estados


O Projeto de Lei Complementar (PLP) 136/23, do Poder Executivo, regulamenta a compensação de R$ 27 bilhões aos estados e ao Distrito Federal após mudanças (em 2022) na cobrança do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, energia elétrica, comunicações e transportes.

O texto em análise na Câmara dos Deputados formaliza acordo entre os governos federal e estaduais homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em junho. “É importante para a sustentabilidade fiscal dos estados e das contas nacionais”, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao anunciar o acordo, em maio.

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Na gestão Bolsonaro, duas leis complementares (192/22 e 194/22) alteraram a cobrança do ICMS, com prejuízo aos caixas estaduais. Governadores foram à Justiça, obtendo liminares no STF. Do total envolvido no acordo, mais de R$ 15,2 bilhões já foram compensados pela União, e o resto será repassado até 2025.

Estados que têm a receber até R$ 150 milhões contarão com 50% em 2023 e 50% em 2024. Aqueles que têm entre R$ 150 milhões e R$ 500 milhões a receber, terão 1/3 do valor em 2023 e 2/3 em 2024. Quando o montante superar R$ 500 milhões a receber, a compensação será de 25% em 2023, 50% em 2024 e 25% em 2025.

Estados em Regime de Recuperação Fiscal (Rio de Janeiro, Goiás e Rio Grande do Sul) receberão da mesma forma, com a diferença de que poderão abater R$ 900 milhões na parcela das dívidas com a União em 2026. Em razão do ajuste fiscal, esses estados estão quitando débitos com a União em condições especiais.

Tramitação

O projeto será analisado pelas comissões permanentes da Câmara e depois seguirá para o Plenário, onde tramita em regime de urgência.

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Compensações aos estados e Distrito Federal do ICMS sobre combustíveis – PLP 136/23
(em R$ milhões)

  Valor da compensação Valor já compensado (¹) Saldo a compensar (²)
AC 60,00 21,48 38,52
AL ³ 204,10 442,19 -238,09
AP 54,20 0,00 54,20
AM 137,60 0,00 137,60
BA 1.066,70 0,00 1.066,70
CE 646,30 0,00 646,30
DF 388,60 0,00 388,60
ES 713,30 79,91 633,39
GO 1.590,40 109,24 1.481,16
MA ³ 535,80 1.167,92 -632,12
MT 1.061,40 0,00 1.061,40
MS 235,20 0,00 235,20
MG 3.383,10 2.718,69 664,41
PA 873,30 0,00 873,30
PB 403,30 0,00 403,30
PR 1.834,70 0,00 1.834,70
PE ³ 1.026,10 1.133,16 -107,06
PI ³ 296,30 728,18 -431,88
RJ 3.642,30 0,00 3.642,30
RN 277,60 49,93 227,67
RS 3.018,40 0,00 3.018,40
RO 272,80 0,00 272,80
RR 87,70 0,00 87,70
SC 1.195,00 0,00 1.195,00
SP ³ 3.735,60 8.781,42 -5.045,82
SE 130,30 23,78 106,52
TO 144,80 0,00 144,80
TOTAL 27.014,90 15.255,90 11.759,00

¹ Valor compensado em razão de liminares concedidas no Supremo Tribunal Federal
² Valor a compensar de 2023 a 2025 descontado o já compensado
³ Estados com saldo negativo terão valor incluído na dívida ou usarão para obras federais
Fonte: Projeto de Lei Complementar 136/23

Fonte: Agência Câmara de Notícias



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Veja a relação da inflação com a taxa Selic e os juros bancários


Por lei, o Banco Central utiliza a taxa Selic para o controle da inflação, sendo elemento indutor sobre o controle de crédito, o preço dos ativos e a taxa de câmbio real, servindo como freio para efetivamente controlar a inflação.

Logo, quando o CMN (Conselho Monetário Nacional) através do Ministro da Fazenda elabora a meta da inflação, o BACEN aumenta ou diminui a Taxa Selic.

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Nesse sentido, tem-se que a taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação de Custódia) é o principal índice utilizado pelo Banco Central do Brasil para controlar a inflação, sendo considerada pelo referido banco um instrumento de política monetária, objetivando a conversão de metas para a inflação do Brasil, por meio da taxa de juros.

A Taxa Selic é portanto, a principal ferramenta para o controle inflacionário brasileiro, sendo que, estando mais alta, o crédito e o custo de produção das empresas ficam mais caros, desestimulando o consumo e contribuindo com a contenção da disparada de preços.

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No entanto, esse não é o único fator para oscilação da taxa de juros bancário, existem fatores que não são controlados pelo BACEN como, risco de inadimplência, spread bancário, custo administrativo, dentre outros.

Imagem: gustavomellossa / freepik

Por outro lado, tem-se que o custo dos juros bancários não está vinculado somente pela Selic, pois o Spread bancário, tem como principal fator de aumento, os riscos que envolvem a operação.

Importante compreender que quando se tem um governo endividado, que gera falta de segurança jurídica, aumenta impostos e gera insegurança no mercado financeiro, automaticamente, os juros tendem a ficar mais caros, tendo em vista o aumento do risco de mercado.

Nesse sentido, com relação ao impacto da Taxa Selic nas taxas de juros do Brasil, é necessário compreender que os instrumentos de captação disponíveis são muito variados, sendo que nem todos possuem relação direta com a taxa Selic.

Assim, veja por exemplo a composição do Spread quanto ao fator inadimplemento. Ao consultar o BACEN podemos verificar que os bancos colocam o equivalente a 27,5% no custo, enquanto segundo o Banco Mundial, a taxa de inadimplemento do brasileiro não supera 3%, sendo inclusive apontado que somos melhores pagadores que o americano, onde a taxa de juros final é bem menor que a nossa.

Vejam que na estrutura da nossa política monetária a Selic está fortemente vinculada ao controle da inflação, não tendo o mesmo poder, ou, não sendo o fator mais determinante do aumento das taxas de juros bancários ao consumidor final de empréstimos dos bancos.

Artigo do advogado especialista em direito bancário Donato Souza.



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Correntistas ainda possuem R$ 7,2 bi em contas inativas de bancos e outras instituições


Os correntistas ainda têm R$ 7,299 bilhões em contas inativas de bancos e outras instituições, segundo dados do Sistema Valores a Receber (SVR) atualizados nesta segunda-feira (11) pelo Banco Central.

A maior fatia das cifras a receber, que corresponde a R$ 5,853bilhões, é de pessoas físicas, cujo total de beneficiários são 37.473.767. Já as pessoas jurídicas deixaram R$ 1,445 bilhões e somam 2.879.362 CNPJ.

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Até o momento, já foram devolvidos R$ 4,707 bilhões, dos quais R$ 3,499 bilhões para pessoas físicas e R$ 1,208 bilhões para pessoas jurídicas.

O BC informa que os bancos são os maiores detentores do dinheiro ainda não devolvido, reunindo R$ 4,261 bilhões, seguidos pelas administradoras de consórcios, com cerca de R$ 2,2 bilhões; cooperativas, com R$ 629,1 milhões; financeiras, com R$ 104,2 milhões; instituições de pagamento, com R$ 97,9 milhões. As corretoras e distribuidoras e outros somam R$ 20,7 milhões.

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De fevereiro a julho, o dado mais atualizado do Banco Central, o volume de recursos disponíveis para resgate passou de R$ 6,073 bilhões para os atuais R$ 7,299. A maior parte dos beneficiários, que somam 28.825.415, têm a receber valores que chegam até R$ 10. Os beneficiários que somam valores entre R$ 10,01 e R$ 100 são 11.610.437.

Já os que têm valores a receber entre R$ 100,01 e R$ 1000 somam 4.691.484. Os beneficiários cujos valores a receber passam de R$ 1000,01 chegam a 814.857.

Quem quiser saber se tem algum valor a receber, inclusive de pessoas falecidas, deve consultar a página do Banco Central, que também tem informações sobre como solicitar a devolução dos valores.

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O BC orienta ainda para que não se faça qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores e que a instituição não envia links, nem entra em contato com o beneficiário para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais. Os serviços do valores a receber são totalmente gratuitos.

“Somente a instituição que aparece no Sistema de Valores a Receber é que pode te contatar, e ela nunca vai pedir sua senha. Não clique em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram”, orienta o BC.

Fonte: Agência Brasil



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Atividades físicas são grandes aliados na prevenção do suicídio


O mês de setembro se transformou em todo o mundo no período de referência para a promoção da prevenção ao suicídio e do cuidado com a saúde mental. Como problema de saúde pública, com impactos psicológicos, sociais e econômicos para o paciente e às pessoas de seu entorno, dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que todos os anos mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que de HIV, malária e câncer de mama.

A campanha do Setembro Amarelo tem disseminado ações preventivas e estimulado Atividade física como aliado na promoção de saúde e diminuição de doenças psiquiátricas, com consequente efeito positivo na prevenção de tentativas de suicídio. Pesquisas e profissionais de saúde têm confirmado que exercícios físicos reduzem as tentativas de suicídio, devido à liberação de substâncias relacionadas ao bem-estar que ajudam na melhora do humor, na autoestima e na diminuição da ansiedade e da insônia.

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“Os efeitos da endorfina, e indiretamente da irisina e do cortisol, contribuem para uma melhora consistente do bem estar das pessoas que sofrem de algum transtorno mental”, comenta a Dra Yaskara Luersen, psiquiatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

A prática de atividades físicas pode diminuir a tristeza, ajuda na melhora da depressão e no enfrentamento do comportamento suicida. Também tem forte atuação no combate ao estresse e na melhora da qualidade do sono, que são fatores de risco para o suicídio. “O esporte é uma ferramenta importante na prevenção, sempre combinado com outras medidas, como o tratamento médico e psicológico”, esclarece a psiquiatra.

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Estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard, T.H. Chan, descobriu que correr 15 minutos por dia ou caminhar durante uma hora reduz o risco de depressão grave em 26%. Além de aliviar os sintomas de depressão, pesquisas também mostram que manter uma programação de exercícios pode prevenir recaídas.

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O esporte promove alterações no cérebro, incluindo crescimento neural, redução da inflamação e novos padrões de atividade que promovem sensações de calma e bem-estar. “O esporte e as atividades físicas, em geral, quando realizados de forma regular por um período considerável de tempo, promovem alterações cerebrais que são comprovadamente associadas com bem estar físico e mental, além de serem considerados como primeira linha de tratamento para diversas doenças psiquiátricas como depressão e ansiedade, e trazem melhoras cognitivas (memória, concentração) e sociais (diminuição de isolamento)”, afirma a Dra Luersen.

 A campanha Setembro Amarelo

Com o dia 10 de setembro como data oficial do Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, a campanha do Setembro Amarelo tem como lema “Se precisar, peça ajuda!”. A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) destacou pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 2019, que aponta o registro de mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, com uma estimativa desse número alcançar 1 milhão, se forem contados os casos subnotificados.

No Brasil, os registros são de cerca de 14 mil casos por ano, ou seja, em média, 38 pessoas cometem suicídio por dia. Vários casos de suicídio estão relacionados a doenças mentais, principalmente não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Dessa forma, a maioria desses casos poderia ter sido evitada se esses pacientes tivessem acesso ao tratamento psiquiátrico e informações de qualidade. “Em caso de qualquer sinal de sofrimento mental, um psiquiatra ou profissional de saúde deve ser procurado para a devida ajuda e tratamento”, reforça a Dra Luersen.

A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo conta com 3 Unidades de hospital geral (Pompeia, Santana e Ipiranga) que prestam atendimentos em mais de 60 especialidades, cirurgias de alta complexidade, como Oncologia e Transplantes de Medula Óssea. 



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É Possível Designar um Filho Menor de Idade como Beneficiário de um Seguro de Vida?


O mercado de seguro de vida vem crescendo nos últimos anos, segundo dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados), órgão regulador do mercado, que indicou alta do ramo de 29% em 2021 e 17,8% em 2022.

Somente no primeiro semestre de 2023, o seguro de vida atingiu em junho o montante acumulado de R$ 14,29 bilhões, valor que representa um crescimento de 11,3% em relação ao primeiro semestre do ano anterior.

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Especialistas do setor apontam que esses índices são reflexo do pós-pandemia, que intensificou a preocupação das pessoas com a estabilidade financeira familiar, seja por falta do provedor ou por doenças graves, especialmente com filhos menores de idade.

Uma amostra desse reflexo foi identificada pela Azos, insurtech focada em seguro de vida, que apurou entre maio de 2021 e maio de 2023 um índice de cerca de 70% dos clientes que contrataram seguro de vida (em caso de morte) e indicaram seus filhos ou cônjuges como beneficiários.

Na análise da insurtech, essa representatividade pode ser atribuída, em grande parte, ao fato de que muitos desses pais e mães optam por designar como beneficiário o cônjuge, provavelmente devido à presença de filhos menores de idade, levando assim a uma escolha frequentemente direcionada ao responsável legal. Em uma pesquisa feita recentemente com os clientes, a empresa apurou que 37% deles afirmaram ter os filhos como beneficiários, sendo 19% deste número pessoas com filhos entre 2 e 10 anos.

“O cenário da pandemia despertou nas pessoas uma preocupação maior com a segurança financeira, principalmente das crianças. Hoje, a categoria de coberturas de vida estão bem amplas e contemplam proteções, não só para falta, mas também para doenças graves e invalidez, as quais podem garantir a manutenção financeira da família inteira”, afirma Rafael Cló, CEO e co-fundador da Azos.

A falta do principal provedor pode impactar economicamente os principais aportes para essa evolução, como a educação. “Quando falamos de seguro de vida para pais, pensamos automaticamente na segurança das crianças. Com esse propósito, avaliamos como podemos dar o suporte humanizado para uma família que perdeu o principal provedor e como podemos ajudar a garantir uma formação saudável para essas pessoas que vão precisar, mais do que só o dinheiro, também de aporte psicológico”, conta Rafael.

Para a corretora de seguros Carolina Monteiro, é preciso ponderar qual será o beneficiário de uma apólice, já que a estratégia para a utilização da indenização em caso de falecimento do segurado pode servir a diversos propósitos, como por exemplo:

  • Arcar com as despesas do dia a dia de uma família;
  • Garantir o estudo dos filhos até a formação deles na faculdade;
  • Quitar financiamentos;
  • Pagar despesas com inventário, etc.

No caso de seguros de vida contratados por pais tendo por beneficiários seus filhos menores de idade, o contratante (ou seja, o segurado) deve saber que, no caso de sinistro, ou seja, falecimento que venha a acarretar o pagamento da indenização ao menor beneficiário, a gestão desses recursos ficará sob a responsabilidade do representante legal da criança ou adolescente, assim como a gestão de todo o patrimônio eventualmente deixado a título de herança.

“No caso do falecimento do genitor, a genitora será a responsável, assim como no caso de falecimento da genitora, será o genitor o responsável, em razão da natural ordem e existência no conceito do poder familiar e da própria legitimidade de pai e mãe para o cuidado e dever de salvaguardar os filhos menores”, explica Alexandre Ricco, advogado especialista em direito de família.

Segundo ele, conforme esse conceito, constante no Código Civil brasileiro, o pagamento do seguro e a livre utilização pelo beneficiário menor somente pode ocorrer com a maioridade, ou seja, ao completar 18 anos. No entanto, o “poder familiar” confere ao pai ou a mãe o livre exercício da gestão de bens e recursos de seus filhos, especialmente quando se trata de garantir a subsistência e as necessidades básicas, o que estiver no exercício desse cuidado poderá receber e movimentar os valores.

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“O STJ (Superior Tribunal de Justiça), inclusive, tem decisões no sentido de que deve ser privilegiado o poder familiar, assim como a certa boa-fé daquele que está no exercício do dever de cuidado, para o uso de recursos no âmbito das necessidades e despesas familiares”, complementa o advogado.

E isso pode acontecer mesmo que os pais sejam legalmente divorciados. “Por isso, recomenda-se no caso de uma mudança de estrutura familiar, alterar o beneficiário da apólice de seguro, pois é permitido fazer essa mudança a qualquer momento, junto às seguradoras, de uma forma que o capital segurado seja utilizado para o que o segurado planejou em vida”, salienta Carolina, da Monteiro Corretora.

Ana Flavia Ribeiro Ferraz, presidente da Comissão de Produtos de Risco da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), que representa as empresas que operam nos segmentos de seguros de pessoas, ressalta que não existe nenhuma restrição nos seguros de vida – ou mesmo nos planos de previdência complementar – para a indicação de um menor como beneficiário (quem vai receber a indenização ou o valor acumulado na previdência).

Ela conta o que as seguradoras fazem, na prática, para garantir que o recurso fique vinculado ao beneficiário menor de idade e não ocorra uma apropriação indevida do valor por outras pessoas. “Elas demandam a abertura de uma conta em nome desse menor e essa conta tem uma denominação: é uma conta vinculada a maioridade, uma conta que o menor só vai poder movimentar quando ele completar 18 anos. A movimentação do dinheiro antes desse período teria que ser feita por um tutor ou representante legal”, detalha Ana Flávia.

Nesse caso, não seria possível, que o próprio segurado que contratou a apólice decida sobre quem movimentaria o recurso em nome do menor de idade. “Esse processo tem que ser revestido mesmo dessa formalidade”, pontua a representante das seguradoras. “As seguradoras aplicam processos bem rigorosos quando têm que fazer um pagamento para um menor de idade”, reforça Ana Flávia.

Outro ponto que a executiva da Fenaprevi destaca é que a apólice contratada pelo segurado – pai ou mãe – para um filho ou filha pode ser modificada a qualquer momento, inclusive para incluir novos filhos.

Além disso, o montante contratado pelo seguro para ser revertido em indenização não precisa ser igualmente distribuído entre os beneficiários. Fica a critério de quem contratou a apólice. “Quando você tem dois beneficiários indicados não necessariamente precisa ser 50% da indenização para cada um, você pode fazer essa graduação, você pode definir que o beneficiário 1 receba 70% da indenização e o beneficiário 2, 30%”, exemplifica.

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É muito importante manter a apólice sempre atualizada para evitar atrasos no pagamento aos beneficiários. Não só em relação aos filhos que deverão ser indenizados, mas se houver mudança no status civil – uma separação ou um novo casamento, por exemplo.

“Tem seguros com cobertura automática de cônjuge”, pontua Ana Flávia. Segundo ela, quando o segurado não indica ninguém para receber a indenização no caso de sua morte, a indenização é direcionada para os herdeiros legais do segurado. “E aí a gente vai lá para regra do Código Civil, artigo 1829, que se o seguro de vida não tiver beneficiário indicado ou não prevalecer a indicação que foi feita, por exemplo, o beneficiário já é falecido, a indenização será paga metade ao cônjuge e a outra metade para os herdeiros legais. São processos que geralmente demoram mais para serem liquidados porque a seguradora vai ter que verificar quem são os herdeiros legais, vai precisar de documentos adicionais e outras informações para poder fazer o pagamento”, complementa.

Fonte: InfoMoney



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Cúpula do Banco do Brasil se Encontra com Investidores em Nova York para Liderar Agenda Sustentável


Às vésperas da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) e da semana do clima em Nova York, a alta liderança do Banco do Brasil (BBAS3) desembarca na Big Apple para uma agenda intensa que vai de reuniões com investidores e órgãos multilaterais a ações na Times Square e no Central Park.

O objetivo é atrair recursos para investimentos sustentáveis e, de quebra, estreitar o relacionamento da atual gestão com Wall Street, maior mercado financeiro do mundo, e os clientes brasileiros que residem nos Estados Unidos.

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“O BB vai a Nova York como ator relevante em investimentos sustentáveis. Mas, mais que isso, pretendemos fomentar negócios ao prospectar novos investidores e novas fontes de financiamento, além de promover a disseminação da agenda de sustentabilidade junto à comunidade internacional”, diz a presidente do BB, Tarciana Medeiros, primeira mulher a comandar a instituição, em nota ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

BBAS3: Banco do Brasil como “hub” para empresários e investidores

Nas palavras da presidente do banco, o BB quer atuar como um “hub” para empresários e investidores. “Vamos aproveitar que os holofotes do mundo estarão voltados para a ONU para gerar esses negócios e potencializar ainda mais a sustentabilidade de forma global”, diz.

Para tanto, Medeiros vem acompanhada de vice-presidentes do banco, incluindo Francisco Lassalvia, líder de Negócios de Atacado, Geovanne Tobias, que toca a área de Gestão Financeira e Relações com Investidores, e José Ricardo Sasseron, responsável por assuntos relacionados a Governo e Sustentabilidade Empresarial, fora o suporte local, de executivos do BB Americas, unidade do grupo nos EUA, e da gestora de recursos do banco, líder no Brasil com R$ 1,4 trilhão em ativos sob gestão.

A primeira agenda do BB em NY será em evento promovido pelo Pacto Global da ONU, o SDGs in Brazil, que ocorre nos dias 14 e 15 de setembro e reunirá empresários brasileiros como Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza, além de personalidades e líderes da sociedade brasileira e global.

Destaque para nomes como o da futurista norte-americana Amy Webb, fundadora e CEO do Future Today Institute, e do consultor britânico John Elkington, tido como o precursor da sustentabilidade ambiental e social.

Edifício sede do Banco do Brasil, em Brasília.

BBAS3: Agenda ASG

Segundo a presidente do BB, o objetivo é mostrar os feitos do banco na agenda ASG, ou seja, com foco no meio ambiente, sustentabilidade e de governança, e como a instituição vai catapultar esses temas à frente.

Em paralelo, a alta liderança do banco público terá uma “agenda intensa” com investidores estrangeiros, mas também com representantes de organizações multilaterais, reforçando a relação com esses agentes.

O BB espera negociar mais de R$ 23 bilhões em crédito para a economia verde até o fim do primeiro semestre de 2024, em parceria com bancos de desenvolvimento globais, no intuito de viabilizar projetos de descarbonização, financiamento climático, energias renováveis e eficiência energética, e recuperação ambiental.

“A pauta verde é cada vez mais indispensável e cheia de oportunidades para o Banco e para as companhias brasileiras”, diz o vice-presidente de Negócios de Atacado do BB, Francisco Lassalvia, ao Broadcast, lembrando que a carteira de negócios sustentáveis do banco soma R$ 321,6 bilhões, o que lhe confere o posto de um dos maiores nomes do segmento no mundo.

Além disso, a missão do BB a NY está alinhada ao esforço do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de reinserir o Brasil na comunidade internacional, em especial na agenda sustentável.

Recentemente, o banco integrou uma missão à Ásia, ao lado de representantes do governo, em busca de recursos para recuperar 40 milhões de hectares de pastos com algum nível de degradação, e também lançou um plano para apoiar compromissos sustentáveis de clientes, estados e municípios brasileiros, batizado de Agenda 30.

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Para fechar a turnê de negócios em NY, o BB promoverá ainda a ação “All Amazônia”, um chamamento global para a proteção da floresta amazônica que vai estampar os gigantes telões da Times Square, uma das avenidas mais importantes de Nova York.

Está previsto também um show no Central Park, com Olodum, a banda BaianaSystem e outras atrações.

Segundo fontes com conhecimento do assunto, Fafá de Belém e Carlinhos Brown também vão participar. Os objetivos são estreitar o relacionamento com clientes brasileiros que moram nos EUA e evidenciar a cultura brasileira.

Fonte: InfoMoney



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Fidelização de clientes vai muito além de descontos em produtos!


Em um cenário competitivo, onde as opções estão abundantemente disponíveis para os consumidores, a fidelização se torna uma estratégia vital para garantir o crescimento e a sustentabilidade a longo prazo de uma empresa. E, embora pareça que os clientes já têm preferências por determinadas marcas e este “achismo” faça do processo ainda mais desafiador, há bastante espaço para conquistar a confiança de novos prospects.

Segundo a pesquisa Think Consumer Goods, divulgada pelo Google em 2023 e feita pela Offerwise, 64% dos brasileiros não possuem marcas fiéis. Além disso, o público que mais representa esse dado é a geração Z, que são os jovens nascidos após 1995, a qual ocupa o percentual de 65% das pessoas que não têm preferência de empresas específicas.

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Essa fidelização vai muito além de oferecer descontos e brindes. Ela se baseia na construção de relacionamentos genuínos e duradouros. Isso envolve entender as necessidades individuais dos clientes, personalizar as experiências e tratar qualquer problema de forma proativa e eficaz. A confiança e a lealdade que resultam desse processo são imensas.

Ainda de acordo com a pesquisa da Offerwise, o estabelecimento pode criar uma conexão entre marcas e consumidores para 88% dos entrevistados. E os fatores que eles levam em consideração para essa proximidade são: sustentabilidade (43%), diversidade e igualdade (38%), propósito da marca (20%) e inclusão (18%).

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Além disso, a fidelização de clientes cria defensores da marca. Consumidores satisfeitos não apenas continuam a comprar, mas também se tornam embaixadores entusiasmados que recomendam os produtos ou serviços a amigos, familiares e colegas. Isso gera um ciclo positivo de publicidade boca a boca, que muitas vezes é mais eficaz que campanhas de marketing pagas.

Também há algumas dicas que podem ser essenciais neste processo para conquistar um consumidor fiel à marca. Afinal, um cliente assíduo traz o benefício de mais vendas e, consequentemente, uma maior lucratividade.

Photo by Designifty / shutterstock
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Um passo crucial e desafiador para toda empresa é oferecer um ótimo atendimento. Com uma interação amigável, personalizada e prestativa, cria-se uma boa impressão e mostra que a marca valoriza os clientes. Além disso, é importante conhecê-los, a fim de atingir às necessidades e preferência durante as jornadas de compra.

A qualidade dos produtos continua sendo fator decisivo para a satisfação do cliente, de forma que resolvam os problemas de maneira eficaz. Programas de fidelidade que recompensem os consumidores pelas compras recorrentes também são bons aliados. Isso pode incluir descontos exclusivos, brindes, pontos acumulativos ou acesso antecipado a novos produtos. Inclusive, o cashback é uma ótima estratégia, visto que aumenta em 83,5%, em média, os gastos das compras, segundo uma pesquisa da Izio&Co, também realizada neste ano.

O pedido regular de feedback para entender como os clientes percebem a marca ajuda a identificar áreas de melhoria. A organização deve mostrar que valoriza as opiniões e está disposta a fazer mudanças com base nelas. A utilização dos dados dos compradores para personalizar as interações também pode ser uma ferramenta importante. Isso pode incluir recomendações de produtos com base em compras anteriores ou o uso dos nomes em comunicações.

O acompanhamento pós-venda é essencial para quem deseja fidelizar o consumidor. O contato para garantir que o cliente está satisfeito e oferecer assistência adicional é necessário. Por fim, mas não menos importante, está a inovação. Inovar nos produtos, serviços e ofertas pode manter os clientes interessados e entusiasmados em fazer negócios com a marca.

Para aqueles que desejam permanecer competitivos no mercado e ampliar o marketshare da empresa no ramo de atuação, precisam começar a colocar em prática todos os pontos mencionados para aumentar as chances de venda contantes. A fidelização de clientes não é apenas uma estratégia de negócios, mas uma abordagem fundamental que demonstra o compromisso de uma empresa com a satisfação e o bem-estar dos consumidores.

Por Carlos Girão, gerente de Vendas e Marketing da Lity.

A Lity é uma marca de eletrônicos e acessórios compatíveis com dispositivos de última geração.



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Governo Aprova Nova Faixa de Isenção de Imposto de Renda: Entenda o que mudou!


O governo federal sancionou recentemente a lei que atualizou a base da tabela progressiva do Imposto de Renda: a faixa de isenção passou de R$ 1.903,98 para R$ 2.112,00. A mudança já havia entrado em vigor por meio de uma Medida Provisória publicada em maio, mas agora tem força de lei e já vale para a temporada do IR 2024.

Com a alteração, a Receita Federal vai utilizar um novo desconto simplificado mensal de R$ 528 na fonte para operacionalizar a nova faixa de isenção — que passa a ser de R$ 2.640 — o valor é equivalente ao dobro do novo salário mínimo, de R$ 1.320.

Leia também: Veja Quando Consultar E Receber O 5° Lote Do Imposto De Renda 2023

O efeito prático da correção é o seguinte: cerca de 13,7 milhões de contribuintes pessoas físicas vão deixar de pagar o Imposto de Renda, segundo projeção da Receita Federal.

O governo prometeu subir a isenção ainda mais, para R$ 5 mil, até 2026 — ano em que termina o terceiro mandato de Lula. Siaba, a seguir, tudo sobre a nova faixa de isenção.

Defasagem da tabela

O último ajuste integral da tabela de IR ocorreu em 1996 e, de lá para cá, a desafagem acumulada atingiu 155%, considerando o IPCA até maio de 2023, conforme dados mais recentes da Unafisco Nacional (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal).

A última atualização foi parcial, há oito anos, durante o governo de Dilma Rousseff (PT), quando se fixou a faixa atual de isenção em R$ 1.903,98.

A nova tabela progressiva já está em vigor desde 1º de maio de 2023.

Como fica a nova tabela?

Veja como será a nova tabela, válida para o IR 2024: 

Base de Cálculo (RS) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$)
Até 2.112,00  zero zero
De 2.112,01 até 2.826,65 7,5 158,40
De 2.826,66 até 3.751,05 15 370,40
De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 651,73
Acima de 4.664,68 27,5 884,96

Tabela progressiva mensal válida até abril de 2023:

Base de cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a deduzir do IR (R$)
Até R$ 1903,98
De R$ 1.903,01 até R$ 2.826,65 7,5% R$ 142,89
De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 15% R$ 354,80
De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 22,5% R$ 636,13
Acima de R$ 4.664,68 27,5% R$ 869,36

O que é a nova dedução?

Para operacionalizar a nova faixa de isenção de R$ 2.640 anunciada pelo governo, a Receita Federal ampliou a faixa inicial da tabela progressiva para R$ 2.112 e adotou um novo mecanismo de dedução simplificada de R$ 528.

Assim, com o desconto simplificado, quem ganha até R$ 2.640 não pagará nada de IR, nem na fonte, nem na declaração de ajuste anual.

Como uma alternativa às deduções já existentes, como previdência, dependentes, pensão alimentícia, entre outros, o contribuinte pode optar por usar desconto simplificado mensal, correspondente a 25% da faixa inicial da tabela progressiva, os R$ 2.112, ou seja de R$ 528, conforme detalha Danielle Bibbo, sócia-diretora de impostos da KPMG.

Qual é a finalidade da dedução?

Considere uma pessoa que não tenha muitas despesas e não precise deduzir muitos itens e optar pelo modelo simplificado. “Caso as deduções do contribuinte não chegarem a R$ 528, será possível optar por usar essa dedução simplificada”, exemplifica Bibbo.

Giuliana Burger, advogada tributária do Velloza Advogados, explica que o desconto simplificado costuma ser aplicado no formato anual pelo empregador, que calcula o mesmo para seu funcionário.

“Quem precisa calcular em bases mensais seu rendimento pode fazer essa dedução todo mês, como autônomos ou quem recebe rendimento de aluguel”, diz.

A medida será opcional: quem tem direito a descontos maiores pela legislação atual, como dedução pela previdência, dependentes e pensão alimentícia, não será prejudicado.

InfoMoney questionou a Receita Federal sobre possíveis novos detalhes sobre a dedução, mas ainda não obteve retorno.

Quando vale optar pela dedução simplificada?

Na avaliação de Edemir Marques, advogado tributário do escritório Marques de Oliveira, o mecanismo é vantajoso para quem ganha até dois salários mínimos, já que ao fazer essa dedução simplificada o contribuinte ficará isento.

“A progressividade da tabela, porém, segue atingindo quem tem rendimentos acima dos R$ 2.640 por mês. Quem ganha mais que dois salários mínimos não é obrigado a usar a dedução simplificada”, explica.

O Fisco ressalta que esse mecanismo, de ampliação da faixa de isenção para R$ 2.112,00 + desconto simplificado de R$ 528,00, atende quem ganha até 2 salários mínimos, “sem reduzir demasiadamente a tributação das faixas mais altas de renda”.

Para quem ganha R$ 10.000, por exemplo, não valerá a pena o desconto simplificado de R$ 528,00, já que suas deduções atuais são maiores, explica, por nota, a Receita.

Quais efeitos do desconto simplificado no salário?

Simulação da Receita mostra efeitos da dedução simplificada em algumas faixas salariais:

Rendimento mensal (simulações) Desconto simplificado Base de cálculo IR máximo que contribuinte nesta faixa pagará 
R$ 2.640,00 R$ 528,00 R$ 2.112,00 R$ 0,00
R$ 2.700,00 R$ 528,00 R$ 2.172,00 R$ 4.50
R$ 3.500,00 R$ 528,00 R$ 2.972,00 R$ 75,40
R$ 5.000,00 R$ 528,00 R$ 4.472,00 R$ 354,47

Desconto x declaração

Por causa do nome, é possível que o contribuinte confunda o modelo de declaração simplificada com o desconto simplificado da tabela progressiva. Eles não são a mesma coisa e não têm relação direta.

Leia também: Sou MEI, Tenho Direito A Restituição Do Imposto De Renda?

A declaração simplificada é um dos modelos de declaração que o contribuinte pode escolher. Veja:

  • a completa, com uso das despesas com saúde, educação e previdência, para reduzir a base de cálculo;
  • ou a simplificada, na qual opta por um desconto-padrão.

a) Desconto simplificado: o contribuinte tem um desconto-padrão de 20% sobre a base de cálculo — limitado a R$ 16.754,34 — em substituição a todas as deduções legais;

b) Deduções legais: o contribuinte informa todas as despesas contraídas com médicos, faculdade ou escola dos filhos, pensão alimentícia, etc. para que sejam descontadas uma a uma da base de cálculo do imposto.

Fonte: InfoMoney



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Roubos de Criptomoedas já Excederam a Marca de US$ 1 Bilhão em 2023


Ataques de hackers que resultam em roubo de criptomoedas já passam de US$ 1 bilhão em 2023, de acordo com relatório da CertiK. Neste ano, hackers exploraram 576 brechas de segurança, com média de 71 ataques por mês entre janeiro e agosto, segundo a plataforma.

No terceiro trimestre do ano foram extraídos US$ 398,7 milhões, em 177 ocorrência de ataques registradas. Em comparação com 2023, o número de ocorrências é 42% maior.

Leia também: Criptoativos: Como Iniciar Investimentos com Segurança e Êxito em um Mercado em Ascensão?

“O que intriga é que esse aumento na frequência de incidentes não foi replicado em termos de ramificações financeiras. Na mesma conjuntura, em 2022, as perdas da indústria já tinham atingido US$ 2,4 bilhões. Se a tendência atual se mantiver, as perdas da indústria em 2023 podem acabar em menos da metade do total exibido em 2022”, aponta o relatório.

Entre os maiores ataques registrados no ano está o ocorrido em 13 de março, na Euler Finance, em que foram perdidos US$ 197 milhões de criptoativos.

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Outro caso milionário ocorreu em 6 de julho, com a Multichain, que resultou na perda de US$ 125 milhões.

Fonte: MoneyTimes



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