Renda Fixa de Longo Prazo no Tesouro Direto Sofre Queda de 6% desde sua Máxima Anual


As taxas dos títulos públicos oferecidos no Tesouro Direto operam em queda nesta segunda-feira (11), gerando ganhos com marcação a mercado na renda fixa. Isso porque, quando as taxas de rentabilidade dos títulos públicos caem, o preço unitário dos papéis costuma subir e vice-versa.

Embora, o preço dos títulos ganhem um respiro no curtíssimo prazo, dados mostram que a renda fixa longo prazo derreteu quase 6% desde a máxima no ano.

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Sendo assim, o preço unitário do Tesouro IPCA+ 2045 caiu de R$ 1.326,71 no dia 16 de agosto para os atuais R$ 1.249,80.

Título Público Rentabilidade anual Investimento mínimo Preço Unitário Vencimento
TESOURO IPCA+ 2045 IPCA + 5,70% R$ 37,49 R$ 1.249,80 15/05/2045

No mesmo período, o juro real pago pelo título público subiu de IPCA + 5,38% para IPCA + 5,70%.

Vale a pena investir em renda fixa agora?

A renda fixa no Brasil tem acompanhado de perto a subida das taxas (yields) dos títulos da dívida dos Estados Unidos (treasuries). Atualmente, os treasuries de 10 anos têm rendimento de 4,294%, enquanto o contrato DI com vencimento em janeiro de 2033 marca taxa de 11,33%.

Com taxas mais elevadas na praça, então o investidor tem a chance de travar juros maiores e aproveitar melhor eventuais ganhos com marcação a mercado.

“A curva de juros local se deslocou para cima, em resposta principalmente à elevação dos yields das treasuries, afetados pela alta do preço do petróleo (a Arábia Saudita e a Rússia estenderam os cortes da oferta de petróleo) e pelo calendário de forte volume de emissões corporativas”, explica Sérgio Goldenstein, estrategista-chefe da Warren Rena.

Por sua vez, as apostas de corte da taxa Selic nas próximas reuniões do Copom seguem ao redor de 0,5 ponto percentual até dezembro. Dessa maneira, a Selic deve ficar entre 11,50% e 11,75% ao final de 2023 e encerrar 2024 a 9,50% ao ano.

Tesouro Direto hoje (11/09/2023)

Acompanhe os preços e as taxas de todos os títulos públicos de renda fixa disponíveis para compra e venda no Tesouro Direto que eram oferecidos por volta das 12h nesta quarta-feira (11):

Prefixados Rentabilidade anual Investimento mínimo Preço Unitário Vencimento
TESOURO PREFIXADO 2026 10,23% R$ 31,94 R$ 798,56 01/01/2026
TESOURO PREFIXADO 2029 11,00% R$ 34,56 R$ 576,01 01/01/2029
TESOURO PREFIXADO com juros semestrais 2033 11,22% R$ 38,14 R$ 953,68 01/01/2033
Pós-Fixados Rentabilidade anual Investimento mínimo Preço Unitário Vencimento
TESOURO SELIC 2026 SELIC + 0,0443% R$ 137,74 R$ 13.774,05 01/03/2026
TESOURO SELIC 2029 SELIC + 0,1581% R$ 136,71 R$ 13.671,00 01/03/2029
Indexados à Inflação Rentabilidade anual Investimento mínimo Preço Unitário Vencimento
TESOURO IPCA+ 2029 IPCA + 5,23% R$ 31,03 R$ 3.103,99 15/05/2029
TESOURO IPCA+ 2035 IPCA + 5,41% R$ 44,85 R$ 2.242,86 15/05/2035
TESOURO IPCA+ 2045 IPCA + 5,70% R$ 37,49 R$ 1.249,80 15/05/2045
TESOURO IPCA+ com juros semestrais 2032 IPCA + 5,30% R$ 43,60 R$ 4.360,28 15/08/2032
TESOURO IPCA+ com juros semestrais 2040 IPCA + 5,48% R$ 43,94 R$ 4.394,97 15/08/2040
TESOURO IPCA+ com juros semestrais 2055 IPCA + 5,61% R$ 44,63 R$ 4.463,45 15/05/2055

Renda fixa com pagamento mensal

Aposentadoria Rentabilidade anual Investimento mínimo Preço Unitário Vencimento
TESOURO RENDA+ aposentadoria extra 2030 IPCA + 5,54% R$ 36,15 R$ 1.807,74 15/12/2049
TESOURO RENDA+ aposentadoria extra 2035 IPCA + 5,63% R$ 40,77 R$ 1.359,04 15/12/2054
TESOURO RENDA+ aposentadoria extra 2040 IPCA + 5,69% R$ 30,60 R$ 1.020,10 15/12/2059
TESOURO RENDA+ aposentadoria extra 2045 IPCA + 5,72% R$ 30,71 R$ 767,84 15/12/2064
TESOURO RENDA+ aposentadoria extra 2050 IPCA + 5,71% R$ 35,03 R$ 583,84 15/12/2069
TESOURO RENDA+ aposentadoria extra 2055 IPCA + 5,70% R$ 31,10 R$ 444,32 15/12/2074
TESOURO RENDA+ aposentadoria extra 2060 IPCA + 5,70% R$ 30,33 R$ 337,04 15/12/2079
TESOURO RENDA+ aposentadoria extra 2065 IPCA + 5,70% R$ 30,68 R$ 255,68 15/12/2084

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Aposentadoria Rentabilidade anual Investimento mínimo Preço Unitário Vencimento
TESOURO EDUCA+ 2026 IPCA + 5,22% R$ 32,53 R$ 3.253,55 15/12/2030
TESOURO EDUCA+ 2027 IPCA + 5,24% R$ 30,89 R$ 3.089,56 15/12/2031
TESOURO EDUCA+ 2028 IPCA + 5,26% R$ 58,64 R$ 2.932,40 15/12/2032
TESOURO EDUCA+ 2029 IPCA + 5,29% R$ 55,60 R$ 2.780,16 15/12/2033
TESOURO EDUCA+ 2030 IPCA + 5,32% R$ 52,68 R$ 2.634,10 15/12/2034
TESOURO EDUCA+ 2031 IPCA + 5,36% R$ 49,84 R$ 2.492,12 15/12/2035
TESOURO EDUCA+ 2032 IPCA + 5,39% R$ 47,17 R$ 2.358,54 15/12/2036
TESOURO EDUCA+ 2033 IPCA + 5,43% R$ 44,57 R$ 2.228,50 15/12/2037
TESOURO EDUCA+ 2034 IPCA + 5,45% R$ 42,18 R$ 2.109,27 15/12/2038
TESOURO EDUCA+ 2035 IPCA + 5,47% R$ 39,91 R$ 1.995,62 15/12/2039
TESOURO EDUCA+ 2036 IPCA + 5,50% R$ 37,69 R$ 1.884,51 15/12/2040
TESOURO EDUCA+ 2037 IPCA + 5,52% R$ 35,62 R$ 1.781,19 15/12/2041
TESOURO EDUCA+ 2038 IPCA + 5,55% R$ 33,60 R$ 1.680,27 15/12/2042
TESOURO EDUCA+ 2039 IPCA + 5,58% R$ 31,68 R$ 1.584,07 15/12/2043
TESOURO EDUCA+ 2040 IPCA + 5,61% R$ 44,77 R$ 1.492,55 15/12/2044
TESOURO EDUCA+ 2041 IPCA + 5,64% R$ 42,16 R$ 1.405,60 15/12/2045

Fonte: MoneyTimes



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Novo Recorde: Pix Registra 152,7 Milhões de Transações em Apenas um Dia


Cada vez mais utilizado pelos brasileiros na hora de pagar contas e transferir dinheiro, o Pix alcançou recorde de transações na última quarta-feira (6). Foram 152,7 milhões de transferências instantâneas, segundo o Banco Central (BC). Essa marca superou o recorde anterior de 142,4 milhões de transações em 4 de agosto.

“Os números reforçam a forte adesão de pessoas e empresas ao Pix”, avalia o Banco Central.

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Na última quarta-feira (6), as transações somaram R$ 76,1 bilhões. Isso significa que cada transferência em tempo real teve valor médio de R$ 498,42.

Mais da metade (55,86%) das transferências feitas na quarta-feira foram entre pessoas físicas. O BC ressalta “as transações de pessoas físicas (PF) para pessoas jurídicas (PJ) como o principal vetor do crescimento recente”. Em setembro de 2022, a transação PF-PJ era 22,5% do total. Em agosto, alcançou 33,3%.

Imagem: Divina Epiphania / Shutterstock.com

“A maturação do Pix, a conveniência no seu uso e o desenvolvimento de soluções de integração pelo mercado estão permitindo maior diversificação nos casos de uso, aumentando sua importância no bom funcionamento da economia nacional”, complementa o Banco Central.

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Números do Pix

Lançado pelo BC em novembro de 2020, o país tem atualmente 650,7 milhões de chaves Pix. São 153 milhões de usuários cadastrados, sendo 92% pessoas físicas. De cada 100 transações, 60 são feitas por pessoas de 20 a 39 anos.

Fonte: InfoMoney



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Pix automático tende a substituir débito em conta em pagamentos recorrentes


O mais recente levantamento do Banco Central confirma que o Pix está cada vez mais presente na rotina dos brasileiros: em 2022, foram realizadas 2,9 bilhões de transações Pix, um crescimento de 107% em relação a 2021, quando o volume foi de 1,4 bilhão. Agora, uma nova modalidade da ferramenta deve turbinar ainda mais o seu uso, trazendo a possibilidade de agendamentos de transações.

Trata-se do Pix Automático, previsto no relatório de gestão do Pix, divulgado no início de setembro pela autoridade monetária. Apesar de constar em estudos, a sua viabilização já está em fase adiantada: uma consulta pública permanece disponível ao mercado, por meio do Grupo de Trabalho de Negócios do Pix, para tratar das questões operacionais do novo benefício. O objetivo do BC, segundo especialistas, é ampliar ainda mais o acesso da população aos serviços bancários.

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A advogada especializada em Regulatório e Meios de Pagamento e sócia do escritório Barcelos Tucunduva (BTLAW), Mariana Prado Lisboa, detalha que o novo produto deve ser utilizado por concessionárias de serviços públicos e empresas com produtos ou serviços de pagamentos recorrentes. Nessa lista, entram instituições de ensino, academias, serviços de streaming, planos de saúde, seguros, condomínios, clubes e operações de crédito.

“A utilização do Pix para essas novas realidades é um caminho sem volta. A população já aderiu a esse sistema, confia no modelo e espera que cada vez mais consiga reduzir custos, comparados a outros instrumentos, além de trazer melhor experiência aos usuários pagadores e recebedores”, avalia.

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O advogado especializado em Direito Bancário e professor da FAAP e Insper, Marcelo Godke, destaca que o consumidor poderá programar o Pix automático para o pagamento das contas corriqueiras, substituindo o tradicional débito automático em conta.

Imagem: EtalBr / freepik

“A pessoa vai poder pré-agendar o pagamento de uma fatura do cartão de crédito, por exemplo, ou assinatura de um serviço pago mensalmente. É cada vez mais comum os boletos virem com o código de barras para pagar e, ao mesmo tempo, com um QR code do Pix. A diferença é que vai poder programar a partir daí”, esclarece Godke. Hoje, o pagamento via Pix é realizado de maneira instantânea, sem a possibilidade de agendamento.

Off-line

Outra modalidade prevista como uma evolução do Pix é o off-line, que deve abranger o pagamento de pedágios e transporte público. Mariana ressalta que essa medida está na agenda futura do BC, pois a falta de acesso à internet em algumas regiões do país é hoje um impeditivo para utilização do sistema instantâneo de pagamentos

 “A possibilidade de realização da transação sem a necessidade da conexão será uma melhoria incrível. Nas praças de pedágios e em rodovias o pagamento off-line, por aproximação, trará uma melhor eficiência e experiência ao usuário pagador”, avalia.

Para Godke, esse movimento previsto pelo Banco Central é um caminho natural porque a tendência é de o Pix substituir os cartões de débito, antes usado nos pagamentos de pequenos valores, como pedágios e tarifas de transporte. “Era esperado, mas não nessa velocidade, porque o BC não achava que seria com essa tamanha rapidez”.

Mariana Prado ainda destaca outras novidades. “As compras parceladas por Pix são outro exemplo de melhoria já em estudo pelo Banco Central. A ideia é estabelecer mecanismos de garantia vinculados as transações parceladas. Com isso, o risco de crédito do recebedor diminuirá e o pagador poderá realizar compras parceladas com custo menor do que por outros instrumentos, como o cartão de crédito, em que as taxas pelo parcelamento da compra são maiores justamente em razão do risco de crédito do recebedor, tecnologia envolvida e número de intermediários na cadeia do pagamento”, adianta a especialista.

Por Mariana Prado Lisboa é advogada, sócia na área de Meios de Pagamento e Fintechs do escritório Barcellos Tucunduva, com ampla experiência na área regulatória.

Por Marcelo Godke, especialista em Direito Bancário, Mercado de Capitais, Direito Empresarial, Integridade Corporativa, Governança, M&A, Societário, Project Finance, Contratos Domésticos e Internacionais.



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Arrecadação recorde é esperada para 2024. Confira os detalhes!


O governo federal projeta uma arrecadação recorde em 2024, alcançando o nível mais alto em 14 anos. Isso representa um marco desde o término do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010. 

De acordo com a proposta do Orçamento de 2024, já encaminhada ao Congresso pelo Ministério da Fazenda, as receitas líquidas devem atingir 19,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no referido ano. Em termos monetários, espera-se que a arrecadação líquida alcance a marca de R$ 2,19 trilhões, em comparação com os R$ 1,90 trilhão revisados para o ano de 2023.

Leia também: Brasileiros Já Pagaram R$ 2 Trilhões Em Impostos Em 2023

Esse cenário econômico de crescimento na arrecadação implica em uma série de reflexos no setor empresarial brasileiro. Com mais recursos disponíveis para investimentos e expansões, as empresas têm a oportunidade de ampliar suas operações e explorar novos mercados. A estimativa leva em consideração a receita corrente líquida, o montante disponível para o governo federal após as transferências a estados e municípios.

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“A expectativa é que setores como construção civil, tecnologia e serviços financeiros se beneficiem diretamente desse aumento na arrecadação. Por outro lado, o aumento da carga tributária pode representar um desafio para empresas de menor porte, exigindo uma gestão financeira eficaz e estratégias de otimização de custos”, comenta Luciano Bravo, Diretor Executivo da Inteligência Comercial e Diretor Nacional da Savel Capital Partners.

Imagem: rafapress / freepik

Empresas brasileiras

Em um momento em que o país busca retomar o crescimento econômico e superar os desafios impostos pela pandemia, nos seis primeiros meses de 2023, o Brasil enfrentou uma realidade alarmante: uma queda expressiva no número de empresas em operação. Segundo dados levantados pela Contabilizei, o país “perdeu” um total de 427.934 empresas, abrangendo desde microempreendedores individuais até empresas de grande porte. 

“O contraste é muito grande. Recentemente economistas apontavam que o Brasil irá se tornar a 8ª maior economia do mundo. Como ainda tantas empresas fecham? A falta de auxílio do Estado ao empreendedor pode explicar”, diz Luciano.

A força da economia brasileira é resultado de uma combinação complexa de fatores, como recursos naturais, exportação de commodities e setor de serviços crescente. “O apoio às empresas e ao empreendedor acaba surgindo dos lugares que menos se imagina. A principal tarefa dos pequenos e médios empresários brasileiros é se reinventar”, finaliza Luciano.



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Caso 123milhas: Desvendando os pontos que levaram a essa dívida!


Frente a uma crise financeira que impactou o mercado, a 123milhas, agência de viagens on-line, suspendeu recentemente pacotes de viagens, demitiu funcionários e acumulou um débito de mais R$ 2,3 bilhões e uma lista de credores com mais de 700 mil nomes. Após uma minuciosa revisão da conjuntura jurídico-financeira do caso, por meio do processo de pedido de recuperação judicial impetrada na justiça de Minas Gerais, alguns aspectos intrigantes vieram à tona.

Primeiramente, é possível notar que a companhia não previu oscilações ascendentes nos valores de passagens aéreas no período subsequente ao ano de 2020, revelando-se um evidente lapso de planejamento estratégico. Aliado a esse fato, as transportadoras aéreas elevaram a quantia de milhas exigida para a concretização de emissões de bilhetes, denotando uma crescente necessidade de liquidez.

Leia também: 123Milhas: Pedido de Recuperação Judicial é Protocolado com Valor Superior a R$ 2,3 Bi

Ainda, identifica-se um incremento nas taxas de antecipação de recebíveis da empresa, que se deslocou de uma taxa de 0,3% a.m. no ano de 2021 para um patamar de 1,5% a.m. em 2023, sinalizando um agravamento do ônus financeiro.

Declínio patrimonial

Embora a empresa tenha buscado robustez em sua operação, negligenciou aspectos cruciais, como margem operacional, eficácia no ciclo financeiro e rentabilidade. Optou-se por uma estratégia temerária, vendendo bilhetes a preços inferiores ao mercado e posteriormente adquirindo-os por meio de milhas de terceiros, ficando, assim, suscetível às volatilidades de preço.

Leia também: A Importância Vital Da Contabilidade Na Administração Empresarial

No cenário financeiro, essa tática pode ser assemelhada a uma operação especulativa, ao passo que, sob a ótica empresarial, evidencia-se a ausência de mecanismos de hedge (estratégia de investimentos para proteger o valor de um ativo). Este descompasso financeiro chegou à tal dívida de bilhões.

O quadro atual não apenas prejudica os colaboradores e demais partes interessadas, como também a confiança no segmento de viagens. A entidade ainda apresenta um compromisso pendente de R$ 774 milhões em passagens a serem honradas.

Imagem: freepik

Consequências jurídicas

A princípio, credores, investidores e partes interessadas poderão buscar vias judiciais para resguardar seus direitos e interesses, diante da evidente incapacidade de a empresa cumprir os compromissos financeiros.

A Recuperação Judicial, enquanto medida de proteção contra a insolvência, não é apenas uma alternativa, mas sim uma necessidade. Contudo, para que este mecanismo jurídico seja efetivo, a 123milhas deve apresentar um plano viável e convincente de reestruturação financeira, a ser analisado e aprovado pelos seus credores e pelo judiciário competente.

Ainda nesse contexto, a aquisição da MaxMilhas, embora tenha sido justificada como estratégia de escalabilidade, pode ser submetida a escrutínio sob o prisma jurídico, especialmente se houver indícios de que os trâmites foram realizados sem a devida diligência ou em detrimento dos interesses dos credores. Além disso, os investidores que foram seduzidos a aportar recursos na empresa com base em projeções otimistas ou informações distorcidas poderão arguir responsabilidade civil contra a administração da empresa, pleiteando indenizações por eventuais prejuízos sofridos.

Como ficam os consumidores?

Aqueles que detêm passagens e compromissos assumidos pela 123milhas contam com prerrogativas asseguradas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). Eles podem pleitear, em juízo, o cumprimento dos compromissos estabelecidos ou mesmo a devida reparação por danos morais e materiais. Os órgãos regulatórios do mercado financeiro e de aviação civil também poderão intervir na questão, visando garantir a estabilidade do setor e proteger os direitos dos consumidores.

Por outro lado, o corpo diretivo da 123milhas tem o dever fiduciário de agir no melhor interesse da empresa e de seus acionistas. Porém, se ficar demonstrado que houve negligência, imprudência ou imperícia na gestão, estes diretores podem ser responsabilizados pessoalmente por seus atos.

Ainda no cenário da Recuperação Judicial, os credores terão voz ativa na aprovação ou rejeição do plano de recuperação proposto e poderão determinar os rumos da reestruturação em assembleia. Sendo assim, é imprescindível que a companhia adote uma postura proativa e estratégica tanto na esfera jurídica quanto financeira. Os próximos passos determinarão não apenas o futuro da 123milhas, como também o impacto que esta crise terá sobre o setor de viagens e o mercado como um todo.

Por Anthonio Araujo Junior, advogado especialista em mercado de capitais e direito digital



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Novo arcabouço fiscal é tema de audiência nesta terça-feira (11/09)


A Comissão Mista de Orçamento (CMO) promove audiência pública nesta terça-feira (12) para discutir o arcabouço fiscal (Lei Complementar 200/23), novo regime para as contas da União que substituiu o teto de gastos públicos.

O debate atende a requerimentos apresentados pelo deputado Danilo Forte (União-CE), relator do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 (PLN 4/23), e pelo senador Laércio Oliveira (PP-SE). Para os parlamentares, é importante fazer um debate amplo, envolvendo a sociedade, o setor privado e órgãos governamentais.

Leia também: Comissão De Orçamento Debate Arcabouço Fiscal Nesta Quarta-Feira

Danilo Forte destaca que o arcabouço é que vai “determinar o comportamento fiscal e o Orçamento do País para o ano que vem”. O texto foi sancionado, com vetos, em 31 de agosto. As novas regras procuram manter as despesas abaixo das receitas a cada ano e, se houver sobras, elas deverão ser usadas apenas em investimentos, buscando trajetória de sustentabilidade da dívida pública.

Imagem: gustavomellossa / freepik

O senador Laércio Oliveira ressalta que o arcabouço fiscal está diretamente ligado a matérias orçamentárias de competência da comissão, como os projetos da LDO e da Lei Orçamentária Anual (LOA – PLN 29/23)

“O projeto da LOA é o principal instrumento de planejamento e controle dos gastos públicos e o arcabouço fiscal é o instrumento que estabelece as regras para o equilíbrio das contas públicas. Dessa forma, as medidas fiscais propostas podem influenciar a forma como o projeto da LOA é elaborado e implementado, levando à necessidade de ajustes significativos no orçamento”, disse.

Leia também: Haddad afirma que Arcabouço fiscal acelera equilíbrio das contas públicas

Entre os convidados para o debate estão o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,  o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, o ex-secretário do Tesouro Nacional Jeferson Bittencourt e o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga.

A audiência está marcada para as 10 horas, no plenário 2.

Fonte: Agência Câmara de Notícias



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Comissão promove discussão sobre a taxa de aprovação no Revalida


A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta terça-feira (12) para discutir a baixa taxa de aprovação do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida) em 2022.

Segundo o deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), que solicitou o debate, a taxa de aprovação no Revalida feito no segundo semestre de 2022 foi de apenas 3,75%, a menor em toda a história do exame, que começou a ser aplicado em 2011. “Cerca de 96% dos candidatos que fizeram as provas foram reprovados na primeira ou na segunda etapa e, com isso, não conseguiram revalidar os diplomas”, afirma.

Leia também: Revalida: Inep divulga resultado preliminar da segunda etapa do Programa

O Revalida é um exame aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) com o objetivo de validar diplomas de médicos que se formaram no exterior e querem atuar no Brasil.

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

“Muitos médicos brasileiros formados no exterior que fizeram o Revalida recentemente alegam inconsistências no conteúdo das provas, aumento indevido na nota de corte e falta de coerência na correção”, afirma Melo. “Sem a aprovação no Revalida, brasileiros ou estrangeiros formados em medicina em outros países não podem solicitar o registro nos conselhos de medicina do Brasil”, acrescenta o deputado.

Leia também: Nota De Corte Para 2ª Etapa Do Revalida 2023 Foi Fixada. Confira!

De acordo com Vieira de Melo, muitos candidatos afirmam que as provas são “feitas para reprovar” e apontam um possível “boicote” aos formados no exterior. O parlamentar informa ainda que muitos candidatos tiveram recursos negados pelo órgão e acionaram a Justiça para tentar reverter o resultado.

Confira a pauta da audiência e a lista completa de convidados

O debate está marcado para as 10 horas, no plenário 9.

Fonte: Agência Câmara de Notícias



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Saiba como organizar o ambiente da sua empresa contábil


É fundamental, em qualquer empresa, que o ambiente de trabalho seja bem projetado, uma vez que a forma como ele é organizado e decorado pode influenciar na produtividade, criatividade e percepção dos clientes sobre o negócio.

Nesse sentido, contar com uma boa decoração para tornar o ambiente de uma empresa contábil mais organizado é um grande passo e vai além de meros detalhes para embelezar o local, tornando-o mais eficiente.

Leia também: Hackers invadem sistema de empresa contábil e exigem mil dólares em bitcoin

Diante disso, confira quais são os cinco tipos decorações que podem ser utilizadas dentro deste ambiente para torná-lo agradável tanto os funcionários como para os clientes:

  1. Crie uma identidade visual refletida na decoração, com logo da empresa, por exemplo;
  2. Otimização do ambiente e conforto para a produtividade: busque itens que além de deixar o lugar com a cara que você quiser ainda tenham funções práticas no dia a dia;
  3. Espaços abertos e privacidade equilibrada: tenha locais de convívio dentro da sua empresa;
  4. Tecnologia integrada a funcional: aposte em itens que além de modernizar o ambiente, podem automatizar funções.

A partir dessas dicas, entende-se que a decoração de uma empresa contábil vai além do aspecto estético.

Leia também: EFD Reinf e a DIRF: entenda as diferenças e o impacto em sua empresa contábil

A decoração de uma empresa voltada para o setor contábil desempenha um papel fundamental na criação de ambientes funcionais, acolhedores e profissionais.

Ao contar com uma decoração mais elaborada, é possível transformar espaços empresariais em verdadeiros reflexos dos valores e identidade da empresa, ao mesmo tempo que aproveita ao máximo a eficiência e o impacto do design.

Fonte: CRCSP



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ALERTA: Nubank está CANCELANDO cartões: saiba agora!


Para quem tem cartão de crédito Nubank, provavelmente se assustou com uma notícia que está veiculando na mídia sobre o cancelamento de cartões.

Já imaginou fazer uma compra e na hora de passar o cartão, ele não passa? Não tem nada mais constrangedor.

Imagem: Nubank/Divulgação

Em primeiro lugar, é sempre bom lembrar que o Nubank está na lista dos melhores bancos do Brasil, e sem falar que a fintech foi a primeira a lançar um banco digital.

E não é por acaso que atualmente conta com milhões de clientes espalhados por todas as regiões do país.

No entanto, seus clientes ouviram a notícia que inúmeros cartões foram cancelados e não sabem o que está realmente acontecendo, e obviamente estão com medo de terem seus cartões também cancelados.

Então, como é uma funcionalidade nova e não está liberada para todos os clientes, saiba que o banco lançou o cartão temporário, disponível somente pelo período de 24 horas, portanto, depois desse tempo, o cartão é automaticamente cancelado.

O Nubank implementou esse tipo de cartão para oferecer maior segurança aos usuários nas compras na internet, evitando assim que os dados fiquem armazenados em sites ou mesmo roubados.

Uma outra coisa que está acontecendo é que o site Reclame Aqui tem recebido muitas reclamações a respeito de cancelamento de cartões, a maioria deles devido ao atraso de pagamento de fatura.

Além disso, alguns clientes relatam que mesmo após pagar o débito, não conseguiram reativar o cartão, e sem falar em pessoas que nem pediram o cartão e foram notificadas do cancelamento.

Por enquanto, o banco ainda não respondeu a essas queixas, e a dúvida é: será que se responsabilizará por esses prejuízos? 

Entenda os motivos de cancelamento de cartão Nubank

Segundo informações obtidas no próprio banco, realmente o atraso de fatura pode levar ao cancelamento, no entanto, o cliente é sempre notificado antes, a fim de entrar em um acordo.

Porém, para ser cancelado, só após um longo período de atraso que o cartão é cancelado, mas para chegar a esse ponto, o cliente é contactado várias vezes.

Agora, o atraso por apenas alguns dias ou se houver a desconfiança de uma transação fora dos padrões, isso leva ao bloqueio do cartão e não o cancelamento.

No caso de bloqueio, no momento do cliente usar o cartão, no próprio app aparece uma mensagem informando que o cartão está bloqueado, logo, não será possível usá-lo.

Outro motivo que pode bloquear o cartão é o não envio dos documentos atualizados relativos à renda. Mas basta regularizar a situação e solicitar o desbloqueio, por meio do aplicativo do banco.

Portanto, o melhor a se fazer para evitar essa dor de cabeça é não atrasar o pagamento das faturas, só entrar em sites confiáveis e manter os dados sempre atualizados.



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37º Circuito Técnico tratará da Auditoria Financeira nos Órgãos Públicos


Por Sheylla Alves
Comunicação CFC

No próximo dia 14 de setembro, às 15h (horário de Brasília), o cenário contábil brasileiro será palco do 37º Circuito Técnico – Conhecendo a Auditoria Financeira nos Órgãos Públicos, promovido pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). O evento contará com especialistas de alto nível, além de ser uma excelente oportunidade para capacitação profissional dos interessados na área.

O encontro será realizado na plataforma virtual do Zoom, permitindo que participantes de todo o país possam se conectar e enriquecer seus conhecimentos sobre auditoria financeira em órgãos públicos. Além disso, os inscritos receberão certificado de participação. O Circuito Técnico também é transmitido pelo canal do CFC no YouTube.

O público-alvo do evento são contadores e todos aqueles interessados em aprofundar seus conhecimentos sobre a auditoria financeira em órgãos públicos, um tema crucial para a transparência e a gestão eficiente dos recursos públicos. Na abertura, o conselheiro da Câmara Técnica do CFC Aloísio Rodrigues da Silva fará uso da palavra. Na sequência, os palestrantes Antônio Alves Neto, auditor federal do Tribunal de Contas da União (TCU); e Rafael Laredo, vice-presidente de Integração Estadual do CRC Pará conduzirão o debate. A moderação fica por conta do conselheiro da Câmara de Fiscalização do CFC, Valmir Leôncio.

Os interessados podem se inscrever antecipadamente no seguinte link, clique aqui. Após a inscrição, os participantes receberão um e-mail de confirmação com todas as informações necessárias para acessar o webinar.

A iniciativa do CFC em promover o “37º Circuito Técnico – Conhecendo a Auditoria Financeira nos Órgãos Públicos” demonstra o compromisso com a constante atualização e capacitação dos profissionais da contabilidade, contribuindo para a excelência na prestação de serviços e na gestão dos recursos públicos.

Serviço

37º Circuito Técnico – Conhecendo a Auditoria Financeira nos Órgãos Públicos

🗓️ 14 de setembro de 2023, às 15h (horário de Brasília)

📍 Evento 100% on-line.

👉Inscrições: https://www1.cfc.org.br/evento?GP4

Participe deste encontro virtual de conhecimento e aprimore suas habilidades na área contábil, contribuindo para a melhoria da gestão financeira nos órgãos públicos do Brasil.

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