A expectativa é grande para a categoria dos profissionais de enfermagem. A justificativa é que o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou de enviar ainda hoje, terça-feira, dia 18, o Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) que versa sobre o piso salarial da enfermagem.
Todavia, isso deve ocorrer mais para o final do dia. Está marcada na agenda presidencial a solenidade para assinatura e envio por volta das 18h. O projeto irá abrir uma previsão orçamentária para pagar os salários da categoria.
Leia também: Lula Assina 15 Acordos E Parcerias Com Xi Jinping Em Pequim
Assunto suspenso desde 2022
A discussão sobre aumento do piso da enfermagem chegou a ser suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Decisão do ministro Luís Roberto Barroso argumentou que, ao aprovar o piso, o Congresso Nacional não estabeleceu de onde sairiam os recursos para colocá-lo em prática.
Na quinta-feira, dia 13, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que a pasta abriu espaço de R$ 7,3 bilhões no Orçamento da União para o pagamento do mínimo da categoria. Os valores são provenientes de fundos públicos federais ligados ao Fundo Social.
Esses valores vão garantir o pagamento de enfermeiros, técnicos e auxiliares ligados a estados, municípios, hospitais filantrópicos e privados que atendem pelo menos 60% de atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) até dezembro de 2023. O pagamento não será retroativo, tendo como referência o mês de maio.
Todavia, somente em dezembro, foi aprovada uma emenda à Constituição para definir os recursos.
Leia também: Lula Esta Na Lista Dos 100 Mais Influentes Da Revista Time
Qual será o novo piso?
Portanto, de acordo com a emenda, a previsão do novo piso ficará assim:
- Enfermeiros – a partir de R$ 4,7 mil;
- Técnicos de enfermagem: mínimo R$ 3,3 mil;
- auxiliares e parteiras – R$ 2,3 mil.
A emenda aprovada pelo Congresso vale para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras do setor público, de entidades filantrópicas e de prestadores de serviço com atendimento mínimo de 60% de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).