Por Rafaella Feliciano
Comunicação CFC
“O pensamento crítico é uma ferramenta para nos ajudar a saber no que acreditar. Pensar criticamente é ter uma atitude de ceticismo saudável. É ter comprometimento com a verdade e com os fatos, ainda que isso gere desconforto”, o conceito é do especialista em finanças André Massaro, que realizou, nesta terça-feira (6/6), a palestra de encerramento do primeiro dia do Conexão Contábil – edição nacional, que acontece em Campina Grande (PB) até amanhã (7/6).
Ao ministrar o painel sobre “Pensamento crítico para gestores, líderes e tomadores de decisões”, Massaro explicou que o tema nada tem com negacionismo ou críticas excessivas, mas sim com um conjunto de habilidades cognitivas de alto nível que permite a avaliação correta de premissas, fatos e evidências para que se tomem decisões de negócios mais assertivas, otimizando recursos e diminuindo riscos.
“Vivemos hoje na “economia do conhecimento”. Estamos permanentemente soterrados de informações e, neste cenário, é difícil saber como distinguir corretamente entre fatos e opiniões, e entre argumentos válidos e puro “achismo”. No entanto, é possível usar nossa capacidade cognitiva para avaliar premissas corretamente e tomar decisões melhores. Na vida e nos negócios, vence aquele que erra menos nas decisões”, afirmou.
Durante a palestra, Massaro apontou caminhos e apresentou dicas aos participantes para a ativação e exercício do pensamento crítico. Ele também explicou que as redes sociais são um desafio na criação do pensamento crítico, pois ofertam informações de valor econômico negativo, notícias falsas e sem credibilidade.
Massaro também alertou para a importância do olhar crítico e a busca pela verdade, desconsiderando atalhos mentais, como crenças e “achismos” para garantir uma boa liderança e, consequentemente, sucesso nos negócios. “Pensar criticamente é o oposto de pensar automaticamente. A tentação de pegar “atalhos mentais” é sempre grande. Porém, decisões baseadas em crenças, “achismos” e feelings terminam, quase sempre, em perdas significativas. O pensamento automático existe por razões econômicas e pode levar a decisões erradas; perdas financeiras e materiais; retrabalho e atitudes temerárias e acaba se expondo a riscos desnecessários”, concluiu.
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